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5 Mitos sobre as pérolas

1) Pérolas morrem:


Pérolas não são seres vivos, mas sim gemas orgânicas.

O que significa que elas se formam de maneira natural, têm origem animal, porém elas não possuem vida, logo não podem morrer.

O que ocorre com as pérolas é que o nácar que as forma é poroso. Essa porosidade absorve facilmente tudo o que entra em contato com ela.


Imagem: Fatos Curiosos

Sendo assim, a pérola é sensível a todo tipo de produto químico e pode, facilmente, perder seu brilho ou mudar de cor. Quando isso ocorre a pérola fica danificada para sempre, não há conserto.

No caso de joias adornadas por pérolas, é necessário fazer a substituição por uma nova pérola.

É por isso que se diz que uma joia de pérolas deve ser a última coisa a ser vestida e a primeira a ser tirada, para evitar que as pérolas entrem em contato com agentes químicos como perfume, hidratante, maquiagem e etc.


2) Pérolas descascam:


Como dito anteriormente, pérolas são formadas por camadas de nácar depositadas uma sobre a outra. 

O nácar é uma substância maciça, não tem como descascar. 
Algumas empresas comercializam "pérolas" de vidro, conhecidas como "pérola shell", que recebem um banho de esmalte em tons muito semelhante às cores e aos tons das pérolas, mas é apenas um banho. Não são pérolas naturais, por isso elas descascam.


3) Pérolas precisam de polimento:


Por causa sua porosidade, não existe a possibilidade de polir uma pérola. 
É muito comum pensar em fazer o "polimento" da pérola quando esta perde seu brilho (como explicado no item 2) ou quando as pessoas se deparam com pérolas em tons mais dourados, por acreditar que esse tom amarelo é "sujeira".



Imagem: Jen Stone 

Pérolas naturais apresentam cores e formas muito variadas. A espécie da ostra em que ela foi gerada e sua localização geográfica interferem completamente na cor que a pérola apresentará.
Uma vez de uma cor, essa pérola não pode ser alterada.


4) Pérolas devem ser mergulhadas no mar para recuperar o brilho:


Não faça isso. NUNCA!!
Por duas razões: 


a) Nem todas as pérolas são de água salgada.


Na joalheria são utilizadas pérolas formadas tanto em ostras de rio como em ostras de mar. Por isso, talvez a pérola da sua joia nem tenha origem marinha.

Mesmo que a pérola seja de água salgada, lembre-se que no período em que ela ficou submersa no mar, estava muito bem protegida, dentro da ostra e não em contato direto com o sal, a areia e tantos outros agentes químicos.
Lembra-se do que falamos sobre a porosidade e a sensibilidade das pérolas? Pois então. Proteja as suas!



b) As pérolas utilizadas na joalheria são furadas. Ou com um furo que vai até o centro da pérola, para o encaixe de pino, no caso de brincos e anéis, ou com um furo que a transpassa para passar o fio, no caso de colares. 
Ao mergulhar a pérola no mar impurezas podem ser depositadas dentro do furo da pérola, fazendo com que ela perca sua beleza e estrague.
Melhor evitar, né?

5) Quando um colar de pérolas se rompe, elas voam para todos os lados:


É uma cena comum em filmes e novelas: Alguém esbarra na moça que veste um colar de pérolas e imediatamente, todas as gemas se espalham pelo chão:
Admito que o efeito cênico é maravilhoso, mas o cuidado na confecção de um colar de pérolas naturais vai muito além de simplesmente passar um fio por dentro delas.
Na alta joalheria, um profissional extremamente qualificado, passa o fio por dentro da pérola e dá um nó de segurança após a colocação. Em seguida, passa mais uma pérola e faz outro nó, assim, sucessivamente.
Essa técnica serve, justamente, para evitar que, em caso de rompimento, percam-se todas as valiosíssimas pérolas do seu colar.

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